Quem escolheu nascer?
E se todos morrem, a morte também não é uma opção.
O início e o fim da vida….sabemos como é, e sabemos que não podemos escolher.
Se a vida é assim, tão rápida que foge do nosso controle, gostaria de saber quem roubou nossa simplicidade?
Porque tanta pompa, orgulho e ambição?
Porque tanta pressa?
Se não temos controle da nossa própria vida e da nossa própria morte, porque agimos como juízes dos demais?
Como podemos nos declarar “senhores dos nossos destinos?”
E porque acumulamos tanto? Enchemos armários, contas correntes e nossos filhos com tanto entulho… lixo que esfria nosso amor!!!
Empilhamos barreiras que nos afastam. Acordei com uma voz que dizia assim:
”Quanto mais você se esvazia das coisas materiais, mais você é preenchido pelas coisas de Deus.”
Pais, enquanto vocês correm, seus filhos ficam para trás. E quanto mais rápido seus passos, maior a distância, e eles param, esperando algo que não pode ser comprado.
Hoje o meu coração sangrou, pois uma adolescente contaminada pelo vírus do consumismo contemporâneo declarou: “Tenho tudo, mas não tenho nada.”
Um armário lotado, um coração vazio!
Juliano Fabricio em outras fronteiras